Desde pequena sempre fui corajosa, mas aí ele apareceu, um louco, maníaco, pervertido, por mais que eu tentasse me esconder ele SEMPRE estava lá, certo, isso pode parecer clichê, eu sei, mas eu nunca senti algo tão aterrorizante como ele, desculpe, eu não me apresentei, prazer sou Bianca, uma canadense universitária, tenho meus vinte e poucos anos, embora pessoalmente pareço ter muito menos, e essa é a razão pela qual ele me persegue, ele me acha especial, queria poder descreve-lo, mas seu rosto muda de a cada palavra que eu escrevo aqui, uma hora ele parece ser alguém lindo, maravilhoso, outra hora ele parece ser um cara horrível, cheio de cortes, com o corpo desconfigurado.
Por mais que eu tentasse me esconder, eu sentia ele perto de mim, o jeito que eu passava a mão pelo meu corpo enquanto eu “dormia”, mudei de casa 4 vezes, mas mesmo assim aquele sujeito continuava a me perturbar.
Já fui em psicólogos e em psiquiatras, mas isso nunca me ajudava, só piorava, pois cada vez que eu saia de casa para encontrar ajuda, quando eu voltava ele me machucava, eram cortes, socos, tapas e chutes cada vez mais fortes, eu já não tinha mais fé, até conhecer um cara, um filho da puta, ou o mesmo filho da puta que está do meu lado enquanto eu escrevo isso.
Ele prometeu me ajudar, e eu obviamente fraca, acreditei que esse estranho pudesse me ajudar, aliás não custava nada tentar, pelo menos era isso que eu achava.
Levei aquele cara até a minha casa e pedi para que examinasse, ele entrou na frente enquanto eu estacionava meu carro na garagem.
[...]
Entrei no meu quarto e tentei acender a luz do quarto, em vão, já que a lâmpada havia quebrado, acendi a lanterna do meu celular e eu não podia acreditar no que eu estava vendo, meu quarto estava cheio de sangue, mais sangue do que aqueles filmes de açougueiro, senti um corpo atrás de mim e logo veio a primeira facada, gritei tão alto que podia sentir minhas veias estourando, não tentei me debater pois talvez morrendo eu teria a minha tão desejada paz, não me importei se a minha morte pudesse ser lenta e dolorosa, o importante era a paz.
Ajudei o trabalho deles me deitando na cama, junto com cobras, e outro bichos do quais prefiro não citar.
Novamente recebi uma facada agora próximo ou meu umbigo, uma mão começou a acariciar meu rosto.
- Você é especial, você é linda, você é a escolhida, parabéns – Ele dizia como se isso fosse uma coisa boa – Eu queria ficar com você, mas eu sou tão estranho, tão feio, tão ridículo.
Fiquei calada, não queria responde-lo, apenas fiquei quieta esperando o próximo golpe.
- Você não vai morrer, não agora, primeiro você vai contar essa história, e depois vai ser batizada conosco.
[...]
E aqui estou eu, lhe contando a minha história, espero que você não se identifique, pois ele pode estar aí, pronto para te levar nessa jornada doentia em busca de um “amor”.
Seja bem vindo.
Ah antes que eu me esqueça, quer saber quem é ele? Olhe dentro do seu guarda roupa. ;)
Nenhum comentário:
Postar um comentário