domingo, 17 de abril de 2016
Dama da Meia Noite
Trago-lhes A Lenda da Mulher da Meia Noite, também conhecida como Dama de Vermelho, Dama de Branco, etc. Enfim, trata-se de uma lenda urbana que nada mais é do que um mito universal. Ocorre nas Américas e em toda Europa, de onde se remonta a origem dessa lenda.
Trata-se de uma aparição na forma de uma bela mulher, normalmente vestida de vermelho, mas que pode ser também vista trajada de branco. Alguns dizem, que é uma alma
penada que não sabe que já morreu, outros entretanto afirmam que é o fantasma de uma jovem assassinada, que desde então vaga sem rumo e que pela forma brusca e violenta de desencarne não tem idéia de que morreu ou não aceitou o fato.
Um fato curioso em relação aos relatos ligados à essa figura é o de ela não aparecer à meia-noite, e sim, desaparecer nesse horário. Linda como é, parece uma jovem normal. Alguns relatos dão conta de que ela gosta de se aproximar de homens solitários nas mesas de bar, senta-se com ele, e logo o convida para que a leve para casa. Encantado com tamanha beleza (e sorte), todos topam na hora. Eles seguem o caminho a pé, conversa vai, conversa vem e conversando logo chegam ao destino dela. Parando ao lado de um muro alto, ela então diz ao infeliz do acompanhante: "É aqui que eu moro...". É nesse momento que a pessoa se dá conta que está ao lado de um cemitério, anexo a uma igreja, e antes que possa dizer alguma coisa, ela desaparece, e o sino da igreja anuncia que é meia noite. Cabe ao sujeito retornar para sua casa, caso não tenha tido um enfarte na hora, e ter uma estória macabra e interessante pra contar, ou bancar o garanhão de mentira e dizer que fez e aconteceu com a mulher (bonito se ela vier pra desmentir) .
Outras vezes, ela surge de noite, nas estradas, ocasionalmente desertas ou em madrugadas de chuva e neblina, (nota-se o porque dessa lenda remontar suas origens na Europa) pedindo carona ou fazendo sinal para um táxi. Então, entra no carro e pede ao incauto motorista que a acompanhe até sua residência. E, mais uma vez, a pessoa só percebe que está diante do cemitério, quando ela com sua voz suave e encantadora diz: "É aqui que eu moro,- e ainda completa- não quer entrar comigo...?". Arrepiado da cabeça aos pés, a única coisa que a pessoa vê, é que ela acabou de sumir diante dos seus olhos, sem nem mesmo abrir a porta do carro, à meia-noite em ponto, justamente ao soar do sino da igreja.
Essa lenda possui uma certa força, pois eu mesmo já a ouvi de alguns motorista de praça que conheço, até mesmo de um comentarista, já falecido, de cujo nome não me recordo, de um programa dominical de rádio AM do Rio de Janeiro, o que não quer dizer necessariamente que seja verdade, independentemente de quem passou pela situação em si, ou alega ter passado por ela.
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