A Caixa Dibbuk nada mais é do que uma caixa para vinho de madeira que, segundo o folclore judaico, contém um espírito sinistro capaz de assombrar e possuir os vivos. Inclusive existe um filme sobre ela, baseado em um caso famoso ocorrido no Oregon, nos EUA. Tudo começou depois que um colecionador de antiguidades comprou a caixa em um leilão, e depois de levá-la para a sua loja, uma série de coisas assustadoras começaram a acontecer.
Alguns dos eventos descritos eram sons sinistros vindos do local no qual a caixa ficava guardada, todas as lâmpadas da loja aparecendo quebradas e a presença de um cheiro terrível de urina de gato no ambiente. O colecionador, amedrontado, resolveu se desfazer da caixa, mas todas as pessoas que receberam o objeto de presente — presente de grego! — o devolviam pouco tempo depois, afirmando que havia algo demoníaco sobre ele.
Por fim, após se vivenciar diversos acontecimentos paranormais em casa — como ver sombras sinistras e ter sempre o mesmo pesadelo terrível —, o colecionador decidiu leiloar o objeto no eBay, incluindo uma descrição detalhada sobre todos os acontecimentos relacionados com a caixa. Ela foi comprada pelo curador de um museu no Missouri, que lançou um livro (que deu origem ao filme) contando a história do objeto.
A Caixa Dibbuk havia pertencido a uma senhora judia que sobreviveu aos campos de concentração nazistas durante a guerra, e quando emigrou para os EUA, levava consigo apenas a caixa e outro par de pertences. A mulher havia expressado o desejo de ser enterrada com o objeto, mas por não se tratar de uma tradição judaica, o pedido não foi atendido. A caixa foi vendida pela neta dessa senhora, algum tempo depois de seu falecimento.
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